As duas grandes contribuições dos EUA à música
Fabricio C. Boppré |Texto:
Se você espera ler algo sobre jazz, blues, Frank Sinatra, ou algo assim, pode desistir!
Unwound, Jesus Lizard, Wipers, R.E.M., Sonic Youth e Mission of Burma, esse é o sexteto de bandas americanas seminais que eu venero, acho que não tem muito erro em dizer que são os pais do que hoje chamamos de rock alternativo. Entre elas, se fosse comparar, acho que o Jesus Lizard sempre teve um pouco menos da minha atenção do que as outras cinco, mas ultimamente tenho ouvido direto a discografia dos caras, para compensar e me preparar prum showzinho deles que vou assistir no fim do mês.
Aliás, trata-se de um festival onde também vai tocar o Sunn O))) (Vicente, que tal umas férias no velho mundo?), e daí chego à segunda contribuição citada no título do post. Trata-se dessa geração de bandas que --- não sei bem se é esse o termo correto --- reinventaram o metal e seus sub-estilos, criando algo mais apropriado ao século 21. Estou falando de Mastodon, Sunn O))), Isis, Pelican, Jesu, Lamb of God, dentre outras bandas brilhantes que, cada uma do seu jeito, tocam doom, thrash, death, até mesmo post-metal, para a alegria dos ouvidos ansiosos por música pesada e ríspida, e que nunca se atreveram a desbravar esse universo por achar os cabelos compridos e as camisetas cheias de caveiras e cadáveres muito constrangedores. E, claro, não dá de citar essas bandas sem render a devida homenagem aos outros nomes predecessores como Tool, Helmet, Kyuss e Godflesh, padrinhos conceituais desses novos metaleiros americanos todos.
Aliás, o disco novo do Isis, Wavering Radiant, é simplesmente maravilhoso.
(Vicente, se tu topares o convite acima, de quebra te levo para assistir ao Mastodon, Mogwai, Isis, e os japas do Mono, que tal?)
Comentários:
Te e-mailiei.
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