Nega do Cabelo Duro e iPad em 2001
Fabricio C. Boppré |Imagem principal:
Crédito(s): Encarte do disco da trilha sonora do filme "2001: A Space Odyssey".
Texto:
Não bastasse a experiência cinematográfica única que é, "2001: A Space Odyssey" ainda tem essa trilha sonora fantástica. Uma mistura grandiosa e bizarra de música clássica, avant-garde, ambient. Vale a pena ter ambos em casa --- filme e disco.
Ainda sobre o "2001", uma curiosidade musical pescada da Wikipedia:
(...) Many foreign language versions of the film do not use the song Daisy. In the French soundtrack to 2001, HAL sings the French folk song Au Clair de la Lune while being disconnected. In the German version, HAL sings the children's song Hänschen Klein and in the Italian version HAL sings Giro giro tondo. (...)
Ainda bem que, por aqui, não dublaram o HAL cantando O Cravo e a Rosa. Se bem que, se ele cantasse Nega do Cabelo Duro, talvez ficasse interessante.
PS: Perceberam o astronauta usando o iPad ali na imagem que faz parte do encarte da trilha-sonora do filme? É, a Apple atrasou-se em 9 anos para lançar o bagulho.
Comentários:
Excelente filme. O livro tambem e muito bom, apesar de nao ter toda atmosfera criada por Kubrick e pela trilha sonora, vale a pena ser lido. Inclusive, na minha opiniao, o filme deixou de ter uma das partes mais incriveis do livro, que eh quando Dave Bowman entrando no monolito gigante diz: "my god, it's full of stars!"
É, acho as trilhas do Kubrick excelentes, ainda mais quando conectadas aos filmes. Criam todo o clima Kubrickiano. Agora não lembro bem, mas acho que em Laranja Mecânica a trilha é de composição da Wendy Carlos, aquele(a) pioneiro(a) dos sintetizadores que era homem e virou mulher. Massa aquela trilha.
PS.: Meu e-mail mudou, caso precisem me contatar. O do Terra ficou no passado.
Vicente, confesso que não lembro de nenhum outra impressão pessoal mais forte de trilha-sonora nos filmes do Kubrick, fora, claro, a cena da 9a do Beethoven no "Laranja Mecânica". Agora a do "2001", cara, é um troço arrepiante. Literalmente arrepiante. Revejo regularmente o filme mais por esse efeito físico/sensorial que ele me provoca do que qualquer outra coisa. Gosto, especialmente, dos trechos musicados pelo Ligeti. Aliás, taí um cara para conhecer melhor a obra. Parece que ele colaborarou com o Kubrick também no último filme dele, o "Eyes Wide Shut".
Gustavo, tu leu os quatro livros? Tenho bastante curiosidade para ler, para saber como se desenrola essa história. Fizeram um filme para o "2010", que é o segundo livro, mas vi faz tanto tempo que não lembro de nada.
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